fotografias de Roberto Cambusano
curadoria de Cesare Pergola
13 a 26 setembro 2010
A galeria abre uma nova exposição com fotografias de
Roberto
Cambusano, brasileiro baseado em Londres, Inglaterra. As fotos em
preto e branco representam cenas de vita cotidiana metropolitana com
um olhar atento a uma natureza perdida e a uma expressão de solidão
difundida no ar.
Roberto Cambusano adquiriu sua paixão pela arte da
fotografia
através de sua família.
Na sua cidade natal, Cambusano foi um
nome conhecido no mundo da fotografia com
sua reputação
adquirida durante décadas através do teu avô João Batista e dos
tios.
Como um bom observador, Roberto consegue ver e captar
pontos de
interesse nos lugares mais óbvios e comuns. Usando imagens com
criatividade, ele transporta o observador a um mundo que o faz
“pensar”, “questionar” e principalmente “sentir”.
As imagens são sempre transformadas em forma de arte,
primeiramente para a sua própria satisfação, e sua paixão por
essa arte é transmitida através do seu estilo. Muitas das
fotografias foram tiradas em Londres, onde ele vive a 25 anos. Na
London School of Photografy, seu trabalho foi destacado pelo alto
nível de criatividade e profissionalismo, evidenciando a sua natural
habilidade para a expressão visual.
Como curador da galeria Belvedere tenho grande prazer de
apresentar a primeira exposição de fotografias de Roberto, amigo de
longa data. Ele sempre tinha sido amante da fotografia mas nunca
tinha-se aplicado com uma disciplina tal de concluir um projeto
profissional, é só com o apoio, talvez obsessivo, dos seus melhores
amigos que ultimamente chegou à decisão de fazer da sua paixão um
trabalho.
O curso na London School of Photography deu o acabamento
técnico
necessário para chegar a um produto final impecável. Mas a alma das
suas fotos já estava lá desde o principio. O seu olhar curioso
apontava objetos e realidades aparentemente insignificantes para
descobrir pequeno segredos, signos de erotismo o desespero, beleza e
dramaticidade da natureza.
Roberto, que vive em Londres faz 25 anos, fotografa em
preto e
branco as paisagens (principalmente londrinas) na procura de uma
natureza perdida, com um sentimento de “saudade” profundamente
brasileiro. Na suas fotos o sentimento de solidão, tipicamente
metropolitano, encontra no contato com os elementos da natureza uma
sua particular beleza.
Esta seleção de fotos descreve um percurso em espaços
quase
sempre amplos, com horizontes longes, ponto de fuga diagonal, olhares
voltados para o infinito. No fundo dessa solidão toda, está
firme a esperança.